Além dos acompanhamentos com profissionais como psicólogos e psiquiatras, umas das principais formas de prevenção ao suicídio é a compreensão e o apoio familiar.
Em dez dos discursos dos meus pacientes com ideação suicida, nove relatam críticas vindo dos familiares sobre seus sinais e sintomas, e isso pode ser um fator de risco.
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Hoje o suicídio mata mais brasileiros que doenças como câncer e aids (segundo a organização mundial de saúde- OMS). As formas de morte estão cada vez mais variadas e acessíveis.
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As situações que levam um indivíduo a cometer suicídio, na grande maioria dos casos, estão ligadas à quadros de depressão, ansiedade generalizada e consumo excessivo de drogas.
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É preciso que estejamos atentos a sinais como: isolamentos, automutilação, choro constante, falta de preocupação com a higiene pessoal, casos de suicídio na família, frases de conotação finita como por exemplo: “não aguento mais viver”, “preferiria estar morto”; abuso de substâncias químicas em excesso, entre outros.
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Ao menor sinal de alerta, busque ajuda profissional e esteja disposto a compreender, cuidar e amparar. Faça-o sentir que não está sozinho, que é amado.
A probabilidade de um paciente com ideação suicida buscar ajuda sozinho é baixa, por isso a importância de um laço familiar seguro e acolhedor.
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Em casos extremos de ideação suicida e/o tentativa de suicídio, busque a unidade mista Zuza Costa. Em casos como esse,a secretaria municipal de saúde dispõe da psicologia em critério de urgência.
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E pra você que se percebe vivendo os sinais citados, busque ajuda, você não está só!
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Flávia Karoline, Psicóloga.